Até onde vai a sua fé

O primeiro BBB começou há 21 anos atrás. E só vamos parar de acompanhar quando acabar.

Nos lugares mais improváveis o assunto é um só: a vida da casa mais vigiada do Brasil. Confesso já me imaginei muito lá nas festas, nas provas, adoro a música do Paulo Ricardo, que fala de coisas tão profundas. “Se você soubesse quem você (…) “Até onde vai sua a fé?”(…)”Se pusesse escolher entre o bem e o mal” (…). Afinal quem ganha esse jogo? É bem possível ganhar quem mais se conhece, sabe se controlar, e nos últimos anos as mulheres vieram com tudo, temos uma sequência de campeãs! E todas elas foram genuínas, fortes e determinadas.

Me arrepio quando vejo elas na final e ver que tudo valeu a pena! Eu sei que os homens, tem um comportamento mais previsível no jogo, eles fazem elos fortes de amizades mais rápido que as mulheres e seguem “Brothers” unidos até o final. Agora as mulheres são mais complexas e diferentes, elas entram de cabeça. Sabe aquele pulo na piscina que você não sabe se é funda ou rasa.

Elas seguem a letra da música do programa, elas acabam seguindo o caminho do bem ou mal e sim as vezes as escolhas saem muito erradas. O jogo lá dentro é jogado com o que eles entendem que está acontecendo, uma característica que as campeãs tem, elas escutam muito, observam muito e não falam tanto , é bem normal você estar lá e ter vontade de falar , ter o poder da fala , e contar histórias ou desabafar , ou o normal brigas , e desentendimentos e tudo é maior lá dentro tudo toma uma grande proporção, é clichê , mas é verdade! Como se fosse um palito de fósforo aceso do lado de um paiol de pólvora. A qualquer momento pode pegar fogo.

Muito rápido os mocinhos podem virar vilões. Mas falando novamente sobre as mulheres, elas chamam a atenção pela garra que elas entram ninguém tá ali pela metade estão inteiras e intensas e jogam pesado.

As vezes uma parada estratégica como romances que parece começar planejado, de repente estão envolvidas como adolescentes no primeiro amor. Demonstram ciúmes , crises de choros e por aí vai.

A verdade é que as mulheres entenderam o programa, sacaram que ganha quem tá lá para tudo ! Para gritar , chorar , se machucar nas provas de resistência, o público reconhece essa força de um bambu que parece frágil que enverga e não quebra e tem raízes enormes. Nas últimas edições abriram-se mais papo sobre quebras de paradigmas. E deram voz para outras que estão no lado de fora. Hoje há quem fale mal do BBB. Dizem que é tudo manipulado… Sim até pode ser que seja, mas me responda: As questão são reais, certo ? Os problemas que eles lidam lá vemos todos os dias, fato! Então por que não olhar com olhos de aprendizado e sobre a aprendermos a viver e sermos melhor para todos ao nosso seu redor ? No BBB temos o paredão toda semana e os eliminados saem e vem para a vida real. Trazem com eles as memórias de uma experiência única e exclusiva. Com isso tem a chance de viverem de uma forma mais assertiva.

E você, que está lendo meu texto, quem você já colocou no paredão da vida e poderia ter uma segunda chance de recomeçar? Eu sou fã do programa e acredito que as mulheres mostram seu melhor em cada edição. Então aqui deixo meu boa sorte para as competidoras que ainda estão na casa. Estamos juntas.

– por Carla Leardin

Carla é paulista, apaixonada por hipismo, determinada e persistente. Formada em design, amante da escrita, adora viajar, fazer novos amigos e usa doses diárias de auto melhoramento. Conheça mais sobre a autora desse texto no Instagram:@carlaleardin