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Inteligência emocional

Pratique autocontrole, autoconhecimento e revisite seus valores

Você conhece alguém ótimo em dar conselhos? Aquela pessoa que racionaliza os fatos e te diz exatamente o que fazer nos teus momentos de maior aperto? Aí ou você segue e dá certo ou não segue, mas aquele conselho fica martelando na sua cabeça e você pensa “eu deveria ter seguido”? Pois é, e se essa pessoa for você?

Muitas vezes somos extremamente racionais e ponderadas ao analisar e tentar ajudar a vida de outras pessoas, mas quando chega a nossa vez parece que aquela conselheira maravilhosa, aquela inteligência emocional fora de série, vai embora para a lua e você se vê tendo atitudes de uma menina de quinze anos.

Acaba agindo como se não tivesse aprendido nada na vida e nem com seus erros (e acertos). Essa é a tal da “inteligência emocional” que aprendemos a duras penas, ou após muita terapia. Sempre bato na tecla do autoconhecimento. Insisto tanto, porque de fato ele é o que vai nos salvar de sofrimentos e situações desnecessárias, situações estas que poderíamos evitar.

Fato é que, ao cuidarmos, aconselharmos e pontuarmos os erros e acertos dos outros, nos distanciamos de olharmos para nós mesmos. Isso não significa que devemos parar de ajudar, mas sim de ajudar a pessoa principal da nossa história, antes de mais nada, a si mesma. Faz sentido pra você?

– por Daniela do Carmo

Daniela é gaúcha de Santa Maria, formada em Pedagogia, Mestre em Ensino de Ciências e Matemática e Gestora em uma Escola Municipal de Educação Infantil. Apaixonada por pessoas e gatos, adora ler e conversar sobre relacionamentos, estética, maquiagem, comportamento humano e felino. Conheça mais sobre a autora desse texto no Instagram: @danidocarmoaa

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