EnglishItalianPortugueseSpanish

Farofa da Gkay é só uma festa?

O que reconhecemos após o fim do evento

Há bastante tempo eu não venho aqui publicar um texto inédito, desde que comecei a me dedicar a escrita de livros acabei ficando mais afastada do CAROLINNEOLIVEIRA.COM , ainda que, acompanhe cada um dos assuntos publicados no meu site. Mas, diante da magnitude do evento em questão, a inspiração de falar mais sobre esse acontecimento surgiu.

Quando uma festa se torna um dos assunto mais comentados do país (e não é de qualquer país meu amor, estamos falando do nosso Brasil, um país geograficamente enorme) é porque algo de especial tem. Podemos analisar isso quando comparamos aos outros grandes eventos que rolam no cenário musical. Arrisco a dizer que nunca vi resultados tão expressivos em um festival que era apenas para poucos convidados, sem celebridades da TV aberta como foco e exclusivamente transmitido pela internet. Se compararmos aos grandes festivais, podemos notar que Gkay entregou um evento de alto nível, usando de poucos recursos.

Talvez esse já tenha sido um dos principais gatilhos para o sucesso do evento: uma seleta lista de convidados que sempre dão o que falar. Quem estava presente na festa sentia-se (e fora tratado) como um rei/rainha. Quem não estava lá e só assistia à distância, desejava e alimentava internamente a esperança de conquistar um convite para a próxima edição da Farofa.

Isso por si só, aguçou a curiosidade investigativa de uma nação e reviveu dentro do coração dos brasileiros nosso instinto fofoqueiro. Já é da tradição do nosso povo, desde nossos avós, acompanhar novelas pela TV e comentar sobre a vida de pessoas famosas nas revistas de fofoca, não é mesmo? Mas com um evento totalmente no universo digital, com artistas que nasceram e cresceram pelo poder das plataformas digitais, GKay provou ao país que as novas celebridades não estão somente na TV e que as antigas revistas de fofoca deram espaço para as novas paginas de fofocas no Instagram, como a potente ‘Choquei’ que fez lives de cenas exclusivas durante o evento. Todos nós ficamos atentos para descobrir quem beijou quem, quem brigou na festa, os looks mais bafônicos e acompanhar os novos memes!

Evento esse que contou com o desfecho feliz de narrativas da vida real, como a reconciliação de Xand Avião e Solange Almeida, assim como a união de Carlinhos Maia com a própria dona da festa, Gessica Kayane. Como eu sei de tudo isso? Porque mesmo morando nos Estados Unidos, eu me tornei uma “maria fifi” durante 3 dias e acompanhei de pertinho cada publicação. E esse é o grande poder da internet, fazer com que todo mundo acesse o conteúdo a qualquer momento, de qualquer lugar!

Falando sobre inclusão, um dos pontos altos que podemos destacar foi a importância de vermos pessoas tão diferentes em um cenário de destaque: pretos, brancos, gordos, magros, mulheres livres de tabus da sociedade, gays maravilhosas, pessoas com deficiência física… todos juntos, recebendo o mesmo destaque, o mesmo carinho e o mesmo respeito. A nossa colaboradora Kelianne Araújo fez um texto sucinto sobre isso e para nossa satisfação, o texto foi repostado pela própria GKay e pela página oficial da Farofa! Um grande reconhecimento para a familia do CAROLINNEOLIVEIRA.COM que fica orgulhosa em ver nossas escritoras tendo cada vez mais sucesso.

E para encerrar, por que esse site está falando desse evento? Porque ele representa o que nós acreditamos. A inclusão e valorização das diferenças; o talento do nosso povo que muitas vezes veio de condições financeiras difíceis e hoje tem o poder de conquistar milhões; e é claro, porque foi feito por uma mulher, que nasceu no interior da Paraíba e que conquistou muito e usa a sua voz e espaço para dar brilho a tantos outros que merecem, mas constantemente são subestimados.

A curiosidade é que ao final desse evento, Gkay confessou sua decepção com grandes marcas que se recusaram a apoiar (mesmo que minimamente) a Farofa, por desacreditarem nela, no evento e no perfil dos convidados. Pois bem, depois da repercussão positiva e de relevantes comunicadores como, Ana Maria Braga e Fátima Bernardes falarem na Rede Globo sobre a Farofa da Gkay, não existem dúvidas de que uma mulher que escreve a sua própria narrativa tem o poder de usar as mesmas palavras que Zagalo: “Vocês vão ter que me engolir!”.

Com carinho, Carol.

Share on facebook
Share on google
Share on twitter
Share on linkedin