Uma batalha entre os mais altos nomes do governo.
Em 1991, o então presidente George H. W. Bush nomeou o juiz Clarence Thomas para substituir o aposentado Thurgood Marshall na Suprema Corte americana. Durante as audiências de confirmação do juiz Thomas, porém, uma ex-colega sua, a advogada Anita Hill, testemunhou que ele a havia assediado sexualmente anos antes. As acusações de Hill provocaram uma tempestade de controvérsias e inspiraram o debate sobre a igualdade de gênero e os problemas enfrentados pelas mulheres em seus locais de trabalho.
Anita Hill uma professora de direito que resolveu depois de 10 anos denunciar seu antigo chefe de assédio sexual. Atualmente esse antigo chefe concorre a um cargo muito importante na Casa Branca, prestes a integrar na Suprema Corte dos Estados Unidos.
A notícia provocou um turbilhão de acontecimentos, e tanto Hill como Thomas tiveram que depor sobre a acusação em um caso que o público pôde acompanhar pela TV.
Thomas muito bem visto pelos homens da política e pelos negros, uma vida impecável, não se mostra vilão em nenhum momento porém seu passado o condena. Sem provas Anita Hill terá que provar por A+B que ele não é esse homem culto de boa índole e boa família que todos falam e veem.
Um caso bem complicado que infelizmente a vítima se torna a vilã, a mulher falada a culpada de toda história. O jogo virou.
Gênero: Drama
Classificação: 14 anos
Onde encontrar: HBO
Um filme envolvente, baseados em fatos reais e muito semelhante com a verdadeira história de Annita Hill .
Além de revelar o impacto cultural e jornalístico do caso nos Estados Unidos. Apesar das liberdades e interpretações inevitáveis a partir de fatos, os temas discutidos são de uma riqueza notável.
O real objetivo do filme era deixar a arte de lado, e prezar trazer o engajamento político e ideológico. Nota 8,5.
Queridas leitoras, até o nosso próximo filme!
– por Aurea Francisco
Aurea, é mulher, negra, casada, mãe de 3 filhos adolescentes, criadora de conteúdo digital e apaixonada por filmes africanos e afro americanos. Conheça mais sobre a autora desse texto no instagram: @cine.afro